O açúcar é o mais novo vilão dos campo-grandenses. No levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o produto sofreu um aumento de 11,44% em janeiro, na Capital, o segundo maior do país, atrás apenas de Florianópolis, com 12,58%.
O preço médio do produto de um quilo foi de R$ 2,63. Uma das explicações para o aumento é a questão das entressafras e a pressão das usinas para segurar a cotação, dessa forma, o volume ofertado foi menor que o comum.
Por outro lado, dois itens tiveram seus preços reduzidos. Um deles é a batata, onde a variação para mais no preço aconteceu em 9 das 10 cidades pesquisadas, tendo Campo Grande como o único cenário de retração, com 10,71% a menos que o levantamento feito em dezembro.
Porém, o preço ainda continua pesando no bolso dos consumidores. O preço médio do alimento é de R$ 4,25 o quilo.
Peso também que é sentido na hora de colocar o feijão na mesa. Embora um dos itens essenciais nas mesas das pessoas, o feijão teve aumento em 12 capitais do país, mas sofreu queda de 1,46% em seu preço na capital sul-mato-grossense, atrás somente de Aracaju, com queda de 3,41%.
Outros itens e alimentos que tiveram variações positivas, comparado ao mês de dezembro, foram a banana com 4,76%, tomate com 3,35%, a farinha de trigo com 1,44%, a manteiga com 1,36% e a carne bovina com 0,58%.
Produtos que apresentaram redução foram o óleo de soja com (-3,93%), leite integral (-1,79%), feijão carioquinha (-1,46%), o pão francês (-0,87%), o café em pó (-0,70%) e o arroz agulhinha (-0,20%).
Conforme a pesquisa, o preço da cesta básica na cidade é de R$ 578,62, acompanhada de variação mensal de 0,32%. A cesta para uma família composta por quatro pessoas seria achada por R$ 1.735,86.