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CORONAVÍRUS

08/03/2021 16:41

Secretário de Saúde batalha por toque de recolher às 20h em MS

Toque de recolher mais rígido e bom-senso da população podem ajudar, pontuou Resende

O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, rasgou o verbo nesta segunda-feira (8), durante agenda pública, em Dourados. 

Ele defende medidas mais restritivas para conter o avanço da covid-19.

Hoje, Campo Grande e Dourados chegaram a 100% da ocupação de leitos de UTI. 

Entre as medidas defendidas por Resende, toque de recolher a partir das 20h, entretanto, ele afirma que é possível chegar às 21h, com um diálogo com os municípios. 

“Estou indicando que é preciso medidas restritivas, mais rigorosas, cenário é muito grave, não só em MS, mas em todo país, nos já não temos leitos de UTI. Hoje pela manhã, 11 pacientes tiveram que ser internados no Hospital Regional”, pontuou Resende. 

“Só vamos evitar colapso completo na saúde pública de MS, exemplo que acontece nos outros estados, se agora dermos uma contribuição muito forte, no processo de medidas restritivas. É uma decisão política, mas que precisa ser baseada na saúde”, reforçou Geraldo. 

Ele acredita que só assim pode diminuir o contágio e o número de mortes. 

Geraldo foi questionado sobre o que deve prevalecer caso o Estado decida por 20h no toque de recolher e os municípios às 21h. 

“Prevalece o bom-senso”, disse, destacando que ninguém quer ser culpado por mortes. 

Cansado, já que desde o início da pandemia não vem sendo atendido por boa parte da população, Geraldo destacou que entende o desgaste e a desistência de muitos profissionais da saúde de atuarem nas unidades intensivistas. 

Na visão dele, que também é médico, muitos estão vendo a despreocupação da sociedade e estão com medo de arriscar a vida e dos entes queridos. 

“Gente não usando máscara, gente fazendo e acreditando que não existe doença cruel, médico começa a questionar que está colocando vida em risco, família em risco”, disse. 

“Tem gente matando seus pais, suas mães, seus avós, seus avôs, seus filhos e dizem que os ama, amor não é fazer aquilo que está acontecendo em Mato Grosso do Sul, amor não é participar de festa clandestina, amor não é participar de aglomeração, amor não é sair de casa e ficar perambulando quando se tem doença tão cruel”, finalizou. 

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