Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e a Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amansul) saíram em defesa da desembargadora e presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Tânia Garcia Freitas Borges. O nome da magistrada apareceu nas investigações da Máfia do Cigarro, onde teria dado um cheque de R$ 165 mil a um coronel investigado.
Conforme nota enviada à imprensa, o Tribunal e a associação destacam que, antes de qualquer julgamento, deve ser garantido o amplo direito de defesa a presidente do TRE.
Ainda de acordo com o texto, assim que a imprensa noticiou que Tânia cedeu valores altos para o tenente-coroenal, Admilson Cristaldo Barbosa, que seria um dos pivôs da atividade criminosa, o TJ procurou a magistrada, que explicou, prontamente, ''os motivos que levaram a emissão do cheque apreendido, informando tratar de promessa de compra e venda de veículo''.
A magistrada Tânia teria prometido entregar toda a documentação referente a transação de compra de um veículo Cherokee do militar para o órgão investigador.
Por fim, TJ e Amansul informaram que confiam na lisura e na retidão da conduta da desembargadora, magistrada ''que sempre se dedicou ao bom funcionamento do Poder Judiciário''.