Mesmo sendo o principal caminho de moradores que trabalham por ali, corredor na Avenida Marinês Souza Gomes, entre o condomínio Dama II e a entrada do bairro Mª Aparecida Pedrossian, não possui calçada e nem piso tátil. Quem precisa utilizar a passagem, em Campo Grande, é obrigado a transitar entre os carros, correndo risco de acidentes.
A crítica é do eletricista e morador do bairro Vivendas do Parque, Alexandre Alves, 36 anos, que todos os dias passa pelo local com sua bicicleta e tem medo de ser atropelado a qualquer momento.
“Já encaminhei essa reclamação para a prefeitura, mas isso já tem sete meses e até agora não tive resposta. Nos condomínios Dama I, III e IV, todos os acessos são calçados, só o II não tem”, reclama.
Alexandre diz ainda que o horário mais complicado de transitar no local é a partir das 7h da manhã e às 16h da tarde.
“Quando passo por ali de bicicleta, sinto na pele o que várias outras pessoas que dependem daquela passagem sentem para voltar para casa: medo”, informou.
A dor de cabeça vai além e também envolve a alta velocidade de motoristas. “Além de ter que caminhar pela rua, ainda precisamos prestar atenção para não sermos atropelados”, informou.
Nossa equipe entrou em contato com a administração do condomínio em Campo Grande, que se eximiu da responsabilidade, afirmando que a construção da calçada e acessibilidade é obrigação do poder público, neste caso a prefeitura.
Procurada, a prefeitura informou que irá verificar de quem é a responsabilidade. Informou ainda que, se for do condomínio o mesmo será notificado, caso seja de competência do município a demanda será encamihada a Sisep, órgão responsável pela obras públicas. No entanto, segundo a legislação, a calçada é de responsabilidade do dono do lote, que deve seguir orientações previstas em decreto para garantir a acessibilidade da obra.
Veja o vídeo:
Sem calçada e ciclovia, morador reclama da falta de acessibilidade em acesso à condomínio de luxo na saída para Três Lagoas from Top Mídia News on Vimeo.