O ex diretor-presidente do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito), Gerson Claro Dino, que chegou a ser preso durante investigações da Operação Antivírus, do Gaeco, pediu demissão do órgão e disse que espera que o governo do Estado busque a verdade dos fatos e esclareça as dúvidas da sociedade.
Durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (31) para anunciar o pedido de demissão, Gerson ressaltou que espera que os fatos sejam esclarecidos o quanto antes, negando qualquer irregularidade nos contratos das empresas que são alvos da investigação.
''Eu não nasci presidente do Detran e nem fiz concurso para ser diretor-presidente. É um cargo político e temporário de confiança. Você só exerce um cargo desse com a confiança da sociedade. E se nesse momento existem dúvidas, eu faço questão que o governo busque todas as verdades", defendeu.
Na coletiva, Gerson agradeceu ao governador pela confiança quando o nomeou para o cargo e fez um apelo para que as investigações continuem sendo acompanhadas. 'Peço que os cidadãos e meios de comunicação que continuem acompanhando a investigação. Ao final, eu já sei o resultado dela'', disse.