O prefeito Marquinhos Trad (PSD) lançou, nesta quarta-feira (18), a campanha "Onde a esmola acaba, o Direito começa". Objetivo da campanha é fazer com que a população não dê esmolas a pessoas em situação de rua, com objetivo de evitar que eles percam oportunidades de mudar de vida. A ideia é evitar que essas pessoas sustentem os vícios e permaneçam por mais tempo na rua.
Durante o evento, Marquinhos afirmou que as pessoas têm o costume de ajudar podem, inicialmente, acreditar que estarem fazendo um bem para aquele indivíduo. "Pode achar que está ajudando ao próximo, só que está contribuindo para a própria morte daquela pessoa", pontuou.
Marquinhos fez um levantamento rápido e afirmou que casa pessoa que pede esmolas no sinal pode ter um rendimento de quase um salário mínimo. "Fazendo um cálculo rápido, vamos supor que uma pessoa queira comprar uma vaga no céu ou ainda, acordou inspirado, dê R$ 20. Se você multiplicar por 30 dias [R$600], a pessoa recebe quase um salário mínimo. Isso seria um valor para que uma pessoa possa viver razoavelmente bem, sem fazer esforço. Por isso é que estamos vendo esse crescimento na cidade".
Para o secretário municipal de Assistência Social (SAS), José Mário Antunes da Silva, atualmente o município registra em torno de 350 pessoas em situação de rua em Campo Grande. "Mas esse número é sazonal". "O nosso objetivo é conscientizar a nossa população que dá esmolas, cria uma falsa esperança. Só contribuiu para que a pessoa consuma álcool e droga e faz com que ela não consiga sair desta situação de vulnerabilidade".
A campanha de conscientização será realizada ao longo do ano, principalmente, nos principais cruzamentos da cidade. O secretário ainda lembra, que a SAS possui seis equipes que monitoram esses moradores. "O nosso atendimento é 24 horas, mas na rua, a nossa equipe fica até às 23 horas. Depois disso, só vamos caso haja uma denúncia. É importante, que ela só recebem o atendimento caso aceitem".
A prefeitura disponibiliza um número para quem quiser fazer denúncia de pessoas que vivem nas ruas da Capital. O número pode ser feito pelo Disque 100, ou pelos telefones celulares (67) 98405-9528 ou (67) 999290-8174.
