O Ministério Público Federal enviou um ofício para o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, questionando a compra do Misoprostol, medicamento utilizado para a realização de aborto, respeitando a legislação. De acordo com o documento, a compra está atrasada há seis meses e hospitais podem ficar desabastecidos no Brasil.
Em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso do Sul) afirma que o Estado não será afetado com a falta do medicamento. Em Campo Grande, o Hospital Regional e o Hospital Universitário possuem Misoprostol e realizam os procedimentos normalmente.
“O misoprostol é componente básico, sendo responsabilidade de distribuição do município. O controle do estoque dos medicamentos é de responsabilidade dos hospitais. Não há falta do medicamento. Os abortos legais estão sendo realizados normalmente seguindo a legislação”, diz a assessoria de imprensa da secretaria.
De acordo com a SES, existe um setor especializado para atender pacientes vítimas de estupro, que solicitam o procedimento. “A paciente recebe atenção especial relativa a situação e é feito todo acompanhamento psicológico necessário. Em 2019, foram realizados em seis em janeiro, quatro e fevereiro e dois em março”.