Mato Grosso do Sul nem bem saiu de uma semana intensa de altas temperaturas e a meteorologia já previu que o estado será atingido por uma nova onda de calor no início de setembro, sendo que essa é considerada ainda mais forte que as anteriores. A secura também tende a ser pior e deixar a umidade relativa do ar próximo aos 10%.
O Climatempo explica em seu prognóstico que as ondas de calor nesta época são consideradas comuns, mas que nos últimos anos elas têm ficado cada vez mais intensas, mais precoces e mais longas. Tanto que essa onda de calor pode perdurar por praticamente duas semanas.
O sistema meteorológico também aponta que a reta final do inverno vai ser marcada por muito calor não apenas em MS, mas no país inteiro. As chuvas, por exemplo, poderão retornar em algumas regiões apenas na metade de setembro e o início de outubro - ou seja, a seca ficará ainda mais intensa, com risco dos incêndios florestais se agravarem.
"Os modelos meteorológicos indicam que desta vez o período seja maior; é possível que em algumas áreas o calor ainda persista até meados da segunda quinzena do mês", explica o Climatempo. A umidade do ar ainda pode atingir valores em emergência - abaixo dos 12% em muitas cidades do sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo de Minas, centro-norte, nordeste de Mato Grosso do Sul e sul de Goiás.
"Esta pode ser a onda de calor mais forte que as duas primeiras que tivemos no começo do ano de 2024, em março/abril e maio, em termo de duração e de temperaturas - os limiares podem extrapolar em muitas cidades, principalmente do interior do país, mas, considerando o padrão de maio, tivemos neste mesmo ano, uma que para os padrões daquele mês, também foi forte e com vários recordes de calor", conclui.
Em relação a possíveis mudanças climáticas, como a frente fria, o mês de setembro deve passar a maior parte isento. A previsão indica que a primeira onda de frio deve avançar apenas no dia 19 de setembro, reduzindo bastante as temperaturas em alguns estados.