O ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, se surpreendeu com a notícia do atentado contra o agiota Salem Pereira Vieira, de 36 anos, e preferiu não comentar o crime.
“Não vou comentar um caso que não estou sabendo. Não tenho nada a ver com isso”, disse. Salem teria emprestado dinheiro a Olarte por meio de agiotagem. O escândalo ficou conhecido como “Cheques em Branco”, desvendado durante a Operação Adna.
Gilmar Olarte destacou que os advogados recorreram da condenação do Tribunal e Justiça de Mato Grosso do Sul e o processo está em tramitação.
“O processo está nas mãos da Justiça. Sou evangélico, Nunca tive um B.O antes de entrar na política. Estamos provando a minha inocência ao Judiciário”, destacou.
O ex-prefeito Gilmar Olarte foi condenado, por unanimidade, a oito anos de prisão em regime fechado no processo de corrupção e lavagem de dinheiro que respondia junto com seu ex-assessor Ronan Feitosa. Salem Pereira Vieira era a principal testemunha do caso.
O processo tramita desde novembro de 2014 a partir de Procedimento Investigativo Criminal do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que apurou que o ex-prefeito Gilmar Olarte teria pego folhas de cheque em branco com fieis da igreja onde era pastor para supostamente trocá-los com agiota para arrecadar dinheiro. Em troca, ofereceria vantagens na administração assim que assumisse a prefeitura após a queda de Alcides Bernal.