Com o momento difícil da economia, mesmo com várias reivindicações na lista, o presidente do Sindicato dos Caminheiros de Mato Grosso do Sul, Roberto Sinai, rechaçou aderir à greve nacional, que está prevista para acontecer no dia 1° de fevereiro. A orientação aqui é manter o trabalho, que foi afetado pela pandemia.
"Não vai acontecer. O momento é de trabalho. Passamos o ano de 2020 inteiro sem trabalhar [por causa da pandemia]", alegou Sinai.
O sindicalista elenca várias reivindicações que estão sendo pedidas ao Governo Federal, mas relata que não houve nenhuma reunião com os governantes, nem com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). "Não dá para dizer que não fomos atendidos".
Roberto avalia que, para que seja feita a paralisação, precisaria esgotar todas as possibilidades com o governo, mas que as negociações nem sequer foram iniciadas. Para ele, gerar uma greve afetaria o consumidor final, além das responsabilidades do caminhoneiro.
Com um discurso bastante conservador e pensando na economia, o presidente do sindicato explicou que houve uma conversa inicial com a categoria, no entanto, destacou que ninguém estaria disposto a parar e chegou a dizer que a greve, nesta época, "não é adequada".
Uma das principais reivindicações por parte da categoria é a questão da segurança nas estradas do país, além de melhores condições do trabalho e que exista um bom senso do governo para que as conversas não acabem gerando uma paralisação.