Os grupos de movimentos sociais contrários a Reforma da Previdência que estão acampados em frente ao condomínio Damha, local em que fica a residência do deputado federal Carlos Marun, do PMDB, permanecem no local até o momento. O grupo passou a noite mesmo com a chuva que caiu na noite de ontem. Na manhã de quinta-feira (16), o Tribunal de Justiça concedeu liminar em que determinou que os manifestantes deixassem o local. 

Segundo a assessoria de imprensa da Fetems, o movimento ingressou com recurso para tentar derrubar a liminar válida por 24 horas, para que pudessem permanecer no local. Com a forte chuva de ontem, a assessoria afirmou que famílias que estavam acampadas precisaram ser removidas em 'respeito à elas'. Porém, ainda assim, representantes dos movimentos permaneceram no local.

Nesta manhã, haverá uma reunião entre os representantes dos movimentos que devem decidir se permanecem ou se desmontam o acampamento. Mas todos, ainda aguardam uma decisão do recurso interposto ontem, contra a liminar proferida pelo Poder Judiciário.

Agendas

A assessoria ainda afirmou, que às 11 horas de hoje, uma comissão pequena deverá ser recebida pelo senador Pedro Chaves, do PSC, que convidou a categoria para uma conversa. O encontro vai ser no escritório político do parlamentar, localizado na avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

Outra agenda confirmada é com a deputada federal Teresa Cristina, do PSB, que marcou encontro com o grupo para o próximo domingo (19), em seu escritório político na Capital.

A Fetems ainda informou, que o deputado federal Henrique Mandetta, do DEM, também procurou os manifestantes e um encontro pode ocorrer entre hoje e amanhã na Capital.  

O grupo informou que está tentando agendar reuniões com os demais deputados federais e senadores de Mato Grosso do Sul, mas que ainda não obtiveram retorno da maioria. "Nós queremos falar, por exemplo, com a senadora Simone Tebet, mas até o momento não conseguimos o contato. Sabemos que ela está em Brasília", finalizou a assessoria.