O oitavo mês do ano está batendo na porta e inicia sua jornada na próxima quinta-feira (1°). Diante disso, a meteorologia já fez o prognóstico para agosto, onde prevê poucas alterações climáticas para Mato Grosso do Sul, indicando o calor acima da média, poucas chuvas para a região e quase nada de frio intenso.

Conforme o Climatempo, uma frente fria é aguarda para a segunda quinzena do mês e deve atingir o estado sul-mato-grossense. Na previsão, esse fenômeno é "de maior intensidade", mas ficara muito mais concentrada no sul do país, do que em outras regiões. Há previsão para a queda de temperaturas em Mato Grosso do Sul, principalmente na região sul, começando por volta do dia 8.

Porém, a situação não deve ser tão favorável. "A partir da segunda quinzena, uma nova massa de ar seco se estabilizará na faixa central do Brasil, intensificando o cenário de seca. Este ar seco impedirá a formação de chuvas significativas, mantendo as temperaturas elevadas e a umidade do ar baixa, especialmente no Centro-Oeste".

E falando em chuvas, o estado voltará a ficar sem ver chuvas por um bom período, se a previsão se concretizar. Isso porque as chuvas ficarão abaixo da normalidade, que serão impulsionadas pelas massas de ar seco atuantes, que inibem a formação de nuvens carregadas, que consequentemente, não possuem forças para trazer o aguaceiro.

Se tratando de temperaturas, mais uma vez, assim como aconteceu no ano passado, agosto deverá ser um mês extremamente quente e com máximas acima da média, devido à atuação da massa de ar quente. Embora as máximas não atinjam níveis estratosféricos, a sensação térmica poderá colaborar com a sensação de quentura.

"As temperaturas seguirão uma tendência de elevação, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde a atuação de massas de ar quente será mais intensa. A umidade relativa do ar cairá, aumentando o risco de queimadas nessas áreas", informa o Climatempo.

E análise do sistema meteorológico ainda completa. "No geral, agosto seguirá a tendência de tempo seco em boa parte do Brasil, com aumento gradual das temperaturas à medida que o inverno se aproxima do fim".