De Piauí, a manicure Leide Cristina de Oliveira dos Santos, 33 anos, veio para Campo Grande com os dois filhos, de 10 e 7 anos, para fugir das ameaças do ex.
Morando no Jardim Noroeste, ela está sem itens básicos e viu a fome tomar conta do seu lar.
“Vim através de uma amiga que já morava aqui, ela fez uma vez o convite, porque lá no meu Estado estava muito carente. Resolvi refazer minha vida em outro lugar, lá estava passando muita dificuldade, fora as inúmeras ameaças do meu ex, aí vi que não dava mais para ficar lá”.
“Só vim com as roupas necessárias, sem nada, só na fé”, revela. No entanto, durante a pandemia, está difícil conseguir clientes.
“Estou numa situação de recomeço e eu não seria mãe se deixasse meus filhos nesta situação, porque 'tô' no extremo é fico com dor no coração de não ter o que dar pra eles”, revelou.
A mãe precisa de alimentos, além de um fogão, geladeira, ventilador, roupas e calçados.
“Não quero muito, só o necessário, pois quero futuramente, se Deus me abençoar, montar meu espaço de unhas, ainda tenho esperança, porque na crise parou tudo”, pontuou.
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