O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), descartou tomar qualquer atitude contra um professor da Universidade de São Paulo, que o acusou de ter sido conivente com a política de saúde do governo Jair Bolsonaro, durante a pandemia da covid-19.
A fala do docente ocorreu em uma aula de direito administrativo, na USP, transmitida pela internet, na qual participava o filho de Mandetta, Paulo Mandetta. Assim que ouviu críticas ao pai, o filho do sul-mato-grossense abandonou a aula.
Mandetta e o filho Paulo, que ouviu críticas ao pai. (Reprodução rede social)
O termo genocida não foi usado pelo professor, mas críticos do governo usam esse adjetivo para qualificar o que acreditam ser um negacionismo da doença pelo presidente da República.
‘’Nada me ofende. Importante é a consciência do trabalho feito. Me dá dó dessas pessoas amargas’’, respondeu o ministro. Sobre o filho, o ex-ministro destacou que também não pode tomar atitudes no lugar dele.
‘’Ele é maior de idade e o mundo é assim. Deixa ele se virar’’, declarou.