O Juiz Roberto Ferreira Filho explicou, em entrevista exclusiva ao TopMídiaNews, que o suspeito de matar o menino Kauan Andrade não será solto pela Justiça. Segundo ele, são dois fatos isolados no pedido de liberdade provisória. Em um deles, por ter um delito com pena de prisão inferior a quatro anos, há a possibilidade de concessão, conforme explicado na decisão.
Deivid Almeida estava preso na carceragem da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) e não terá a liberdade concedida.
“De acordo com o magistrado, a prisão por posse de pornografia infantil não comporta prisão, por isso foi liberado, então ele está preso pelos fatos mais graves. São dois fatos distintos e o que apura estupro e eventual morte, ele tem prisão preventiva decretada, creio que perdurará”, explicou.
Roberto Ferreira Filho lembrou ainda, que quem havia decretado a prisão do suspeito foi ele mesmo. “Agora, os fatos serão reunidos e virara um caso só e com a gravidade ele será mantido na prisão”.
A manutenção da prisão, também não tem a ver com a segurança do homem. “Se fosse o caso de questão de segurança, ele seria incluído em programa de proteção”.
O professor e vendedor de celulares é apontado como principal suspeito na morte do menino, que teria morrido durante um estupro na casa de Deivid. O assassinato foi confessado por um adolescente de 14 anos que está apreendido em uma UNEI.
Segundo Paulo Sérgio Lauretto, delegado da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) que é responsável pelo caso, após as investigações, a polícia chegou até o adolescente que contou como o crime teria ocorrido. Com isso, foi possível chegar até o professor.
O crime teria ocorrido na casa de Deivid, no Coophavila II, onde a polícia encontrou vestígios de sangue e farto material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. O professor foi preso e levado para a DERF. Ele, no entanto, negou a autoria do crime.