A empresa JBS/AS firmou um convênio com o Imassul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso Do Sul) no valor de R$ 69,4 mil para realizar a compensação ambiental em decorrência da atividade de aproveitamento e subprodutos de origem animal, empreendida em Campo Grande.

O acordo, publicado no diário oficial do Estado desta quinta-feira (1º), se refere a frigorífico localizado na Rodovia BR-060, KM 359,8, na zona rural do município. Para o cálculo da compensação foi usado valor de referência de R$ 20 milhões, com impacto de 0,347% do somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento.

Os R$ 69,4 mil são equivalentes a 2.814,27 Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul), calculados em maio de 2017, com cotação de R$ 24,66. O convênio tem vigência de dois anos, podendo ser estendido pelo período equivalente à data de validade das licenças ambientais emitidas ou enquanto perdurarem as pendências financeiras.

O documento foi assinado pelo diretor-presidente do Imassul, Ricardo Eboli Gonçalves Ferreira, e pelo representante do frigorífico, José Flávio De Toledo Usó, em 11 de maio de 2017, duas semanas antes da divulgação do acordo de leniência da empresa com a PGR (Procuradoria-Geral da República) que abalou a política brasileira.

Quase 20 dias depois, o frigorífico na BR-060 ainda registrou o segundo vazamento de amônia do ano. Neste último, quatro viaturas do Corpo de Bombeiros estiveram no local e constataram que o vazamento já havia sido controlado pelos próprios técnicos de segurança do trabalho, que prestam serviço no local.