Willian Ferraz do Carmo, 26 anos, foi preso ontem (17), suspeito ter esfaqueado até a morte o engenheiro Gabriel Barbosa Leite, de 34 anos, na madrugada do último dia  11 de março, na Tijuca (RJ). O crime foi flagrado por câmeras de segurança.

Conforme o site O Dia,  Leite caminhava pela rua e passou a ser perseguido pelo suspeito. Após levar uma facada nas costas, o assassino desfere, pelo menos, outros 19 golpes no corpo do engenheiro, que já estava caído no chão. 

A polícia descartou a possibilidade de latrocínio, ou seja, que a motivação para tenha sido um assalto. No entanto, ainda não foi esclarecido o motivo para o crime brutal.

Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (18), o delegado responsável pelo caso, Cassiano Conte, disse que Willinan matou o engenheiro, pois foi a primeira pessoa que encontrou ao sair de casa.

"Ele simplesmente saiu de casa, da comunidade do Salgueiro, por volta de 1h15 da manhã, e encontrou a vítima. O ataque ocorreu de forma aleatória", afirmou Conte.

Gabriel saiu de sua casa para comprar cigarros e morreu após ser atacado por cerca de 20 facadas. Segundo o site Meia Hora, após cometer o crime, o suspeito ainda ficou vagando pela rua até as 06h da manhã.

"Ele chega a cruzar com outras pessoas e a mexer na faca, mas não ataca mais ninguém", explicou Conte.

Ainda conforme o delegado, após analisar as câmeras de segurança, ficou comprovado que não houve nenhum contato entre autor e vítima. "O crime foi atípico, chocou a todos aqui na delegacia", disse.

Os investigadores pretendem solicitar um exame mental de Willian durante a investigação, que ainda está em curso. A Justiça decretou a sua prisão por 30 dias, e os investigadores irão solicitar ao Ministério Público que ela seja convertida em preventiva.

Ainda conforme as investigações, a casa do suspeito foi localizadas e lá os policiais encontraram algumas facas, mas apenas uma foi apreendida com manchas de sangue. Um tênis com sangue também foi apreendido.

"Willian assumiu o crime e não demonstra arrependimento", afirmou Conte.