A vendedora Meire Cristina de Sousa, 36 anos, é mãe do Guilherme Antônio de Sousa, de 10 anos, e de um bebê de dois meses. A família mora no Bairro Universitário, em Campo Grande.
Ao TopMídiaNews, Meire contou que o filho Guilherme, aos 7 anos, teve o diagnóstico de distrofia muscular duchene e, por isso, ela está impossibilitada de trabalhar.
“Estou cuidando dele, nossa renda é a aposentadoria da minha mãe que mora comigo também. Eu comecei a vender bolos e doces, mas tive que parar, pois ninguém estava comprando e falta dinheiro para os ingredientes”.
Ela precisa fazer um exame do filho em São Paulo e decidiu fazer a vaquinha on-line para alguns gastos até conseguir o benefício social.
“Estamos arrecadando para custear o tratamento dele, até sair o Loas. A distrofia não tem cura, o tratamento é para evitar a evolução muito rápida da doença, para ele não precisar de cadeira de roda”, reflete.
Na semana, conforme Meire explica, Guilherme faz fisioterapia, terapia ocupacional, passa por psicóloga, hidroterapia, fonoaudióloga.
“É bem corrido, frequentamos a Apae também. Daí tem os médicos que ele faz acompanhamento, e a escola. Ele é uma criança muito inteligente, mas está sofrendo porque ele entende o que ele vai passar e está passando”.
“Nossa vida é movida nisso, para ele ter qualidade de vida. Ele também me ajudava a vender doces, falava que ia vender tudo para me ajudar, ele anda de ponta de pé. Vamos ter que fazer uma órtese para ajudar ele a andar melhor, a distrofia é uma doença progressiva”, complementa Meire.
Quem tiver interesse em ajudar, clique aqui. Além disso, mais detalhes da história de Guilherme podem ser conferidos no Instagram: @diariodeumheroi.