Gripe causada pelo vírus Influenza A H3N2 já matou seis pessoas em Mato Grosso do Sul, nos últimos 15 dias. Vacina e proteção facial são as maiores armas contra a doença.
As seis mortes foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta quarta-feira (5). Vale lembrar que o subtipo H1N1 é o que mais circula entre a população e tem deixado postos de saúde e hospitais privados e públicos lotados de pacientes.
Mortes
As primeiras mortes pela nova cepa ocorreram em dezembro. A primeira vítima foi um rapaz de 21 anos, que foi ao CRS Nova Bahia, em 20 de dezembro. Ele chegou a ser transferido para o Hospital Regional, mas não resistiu.
O segundo óbito foi registrado no dia 28 de dezembro, em Corumbá. A vítima fatal foi uma idosa de 76 anos, internada na Santa Casa local.
A terceira morte foi de uma moradora de Dourados, de 55 anos. Ela sentiu sintomas no dia 23 de dezembro, foi à UPA no dia 27 e faleceu no dia seguinte.
A missionária Quésia Chaparro Michalski, 35 anos foi a quarta pessoa a entrar em óbito. Ela teve os sintomas nos últimos dias de 2021 e morreu na noite de domingo (2), na Santa Casa de Campo Grande.
A quinta morte é de uma idosa de 71 anos, moradora de Dourados. O óbito foi divulgado no dia 4 de janeiro, pela SES.
A vítima mais recente, a sexta, é de uma idosa de 74 anos, moradora de Corumbá. Ela apresentou sintomas dia 29 de dezembro e foi internada no primeiro dia de 2022 em um hospital local. O óbito ocorreu no domingo, mas a confirmação da doença foi feita nesta quarta-feira.
A SES destacou que a paciente sofria de hipertensão.