Além dos motoristas do transporte coletivo, também aderiram aos protestos e paralisações contra a reforma da previdência e cortes na educação nesta sexta-feira (14): trabalhadores da construção civil, da educação, servidores públicos federais e eletricitários. Na análise do presidente da CUT-MS, Genilson Duarte, isto é um indício que a maioria das pessoas é contrária às alterações na previdência.
Conforme Genilson, caravanas do interior vem à Campo Grande para integrar o protesto que será realizado na praça do Rádio Clube. Dados do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil apontam para a paralisação de 70% das obras da cidade.
Nas primeiras horas da manhã, Duarte foi até o terminal de ônibus do bairro Aero Rancho e disse que “os trabalhadores estavam apreensivos porque não sabiam se teria ônibus ou não para eles irem até o trabalho. Mas a gente explicou a situação e eles demonstraram apoio”.
A coordenadora do Sista MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Institutos Federais de Ensino de Mato Grosso do Sul), Cléo Gomes, disse que além destes protestos durante a manhã, os estudantes devem se reunir à tarde na praça Ary Coelho para apresentar parte dos trabalhos que realizam na universidade. É uma forma de se manifestar contra os cortes na educação.