A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab-MS) está intensificando, neste mês, o contato com as empresas para captação de vagas temporárias para o fim de ano em Mato Grosso do Sul. A expectativa é de que os empresários reforcem as contratações para o período nesta resta final.
“A gente percebe que os empresários adiaram a contratação porque estavam esperando para ver como o mercado iria reagir depois das eleições”, explica a psicóloga da Funtrab, Patrícia Bernardes.
A coordenadora de Trabalho da Funtrab, Claudia Bergamo, esclarece que a Fundação está presente em 31 municípios do Estado e atua na intermediação entre o empresário e o candidato ao emprego. Ela frisa que são mais de 400 mil currículos cadastrados no sistema de pessoas qualificadas para diversos cargos.
Vantagens para o empresário
Além de usufruir do banco de candidatos da Funtrab, os empresários que optam por oferecer as vagas por meio da instituição contam com todos os serviços gratuitos de intermediação e seleção dos trabalhadores. “Temos o setor de Serviço Social e Psicologia que faz a pré-seleção dos candidatos. Para cada vaga aberta, enviamos entre três a cinco candidatos para o empresário fazer a escolha final”, detalha Patrícia.
A Funtrab está mantendo contato com as empresas para fazer o cadastro das vagas, mas os empresários também podem procurar a Fundação para fazer a oferta de emprego. O cadastro pode ser feito por telefone (67) 3320-1414 / 1382, via e-mail (captacaofuntrab@hotmail.com) ou diretamente em uma das unidades da Funtrab em Mato Grosso do Sul, sendo que em Campo Grande está localizada na rua 13 de Maio, 2.773 Centro.
Expectativa
Em todo Estado, a expectativa é de que sejam abertas 5,2 mil vagas para empregos temporários. Em Campo Grande, a projeção é de 2,1 mil oportunidades de trabalho neste fim de ano. As estimativas são de levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços, Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio).
“Algumas contratações tiveram início em outubro, mas devem se intensificar no final de novembro e início de dezembro. O empresário preferiu esperar para ter mais certeza sobre como vai estar o movimento”, explica a economista da Fecomércio, Daniela Teixeira Dias.