A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) criticou sugestão da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para adiar o início do ano letivo, que começaria dia 6 de fevereiro.
A orientação para adiamento partiu do presidente da entidade, o prefeito de Bataguassu Pedro Arlei Caravina (PSDB). Ele representou 16 cidades de MS que estão em estado de emergência, devido aos transtornos causados pelo excesso de chuvas.
"O calendário escolar fica comprometido com o adiamento do ano letivo e aumentando o número de sábados letivos, considerando que a frequência dos alunos é reduzida nas aulas aos finais de semana, prejudicando as famílias e os estudantes, interferindo no planejamento programado.", destaca o presidente da Fetems, Jaime Teixeira.
Os prefeitos alegaram que, em partes das áreas urbana e rural, as chuvas causaram problemas de infraestrutura. No entanto, a federação diz que ainda faltam 25 dias para o início do ano letivo.
Na tarde desta segunda-feira, o Governo do Estado confirmou que as aulas começam no dia 6 de fevereiro. Isso por que, ''as cidades afetadas estão recebendo aporte financeiro e todo apoio estrutural para que não haja prejuízo aos estudantes''.
Conforme a governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), se houver alguma mudança nos próximos dias, e essa data precisar ser alterada, o assunto será discutido amplamente com os sindicatos e associações envolvidas''.
Cada município que teve o estado de emergência homologado recebeu R$ 250 mil em caráter de urgência e mais R$ 80 mil em óleo diesel, sem contar com as máquinas que estão auxiliando na restauração do que foi danificado pela chuva e os vendavais, informou o governo.