No final de janeiro, muitos falavam em greve dos caminhoneiros que estava prevista para o dia 1º de fevereiro, devido à alta no preço do diesel.
No entanto, na data prevista, a greve não ocorreu, para alegria do presidente da República, Jair Bolsonaro, que chegou a comemorar e declarou que categoria não podia parar.
“O Brasil não pode parar. Não podemos esquecer que a tal da pandemia ainda existe. Se bem que alguns números não são confiáveis”, disse o presidente, em discurso realizado na cerimônia de entrega de obra pública em Cascavel, no Paraná, no dia 4 de fevereiro.
Entretanto, o ICMS é um imposto estadual, cobrado sobre a venda de produtos. As tarifas variam de acordo com o tipo de mercadoria. Alterações no modelo dependem de aprovação no Congresso.
Na enquete da semana, o TopMídiaNews questionou os leitores o seguinte: você apoia a greve dos caminhoneiros?
E a maioria, 52,60%, apoia a ideia do presidente e é contra qualquer tipo de greve.
Já 47,40% diz que apoia sim, caso os caminhoneiros decidam pela greve. A enquete ficou uma semana no ar e reflete a opinião dos leitores do site.
EM MS
O presidente do Sindicato dos Caminheiros de Mato Grosso do Sul, Roberto Sinai, destacou ser contra greves neste momento. A orientação aqui é manter o trabalho, que foi afetado pela pandemia.
"Não vai acontecer. O momento é de trabalho. Passamos o ano de 2020 inteiro sem trabalhar [por causa da pandemia]", alegou Sinai.
O sindicalista elenca várias reivindicações que estão sendo pedidas ao Governo Federal, mas relata que não houve nenhuma reunião com os governantes, nem com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). "Não dá para dizer que não fomos atendidos".