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Cidades

08/02/2021 11:14

Fechado com Bolsonaro: maioria desaprova qualquer greve por parte dos caminhoneiros

Greve estava prevista para o dia 1º; presidente Jair Bolsonaro chegou a comemorar e declarou que categoria não podia parar

No final de janeiro, muitos falavam em greve dos caminhoneiros que estava prevista para o dia 1º de fevereiro, devido à alta no preço do diesel. 

No entanto, na data prevista, a greve não ocorreu, para alegria do presidente da República, Jair Bolsonaro, que chegou a comemorar e declarou que categoria não podia parar. 

“O Brasil não pode parar. Não podemos esquecer que a tal da pandemia ainda existe. Se bem que alguns números não são confiáveis”, disse o presidente, em discurso realizado na cerimônia de entrega de obra pública em Cascavel, no Paraná, no dia 4 de fevereiro. 

Inclusive, no dia 5, chegou a discutir em reunião com o presidente da Petrobrás o preço fixo do ICMS. 

Entretanto, o ICMS é um imposto estadual, cobrado sobre a venda de produtos. As tarifas variam de acordo com o tipo de mercadoria. Alterações no modelo dependem de aprovação no Congresso.

Na enquete da semana, o TopMídiaNews questionou os leitores o seguinte: você apoia a greve dos caminhoneiros?

E a maioria, 52,60%, apoia a ideia do presidente e é contra qualquer tipo de greve. 

Já 47,40% diz que apoia sim, caso os caminhoneiros decidam pela greve. A enquete ficou uma semana no ar e reflete a opinião dos leitores do site. 

EM MS

O presidente do Sindicato dos Caminheiros de Mato Grosso do Sul, Roberto Sinai, destacou ser contra greves neste momento. A orientação aqui é manter o trabalho, que foi afetado pela pandemia.

"Não vai acontecer. O momento é de trabalho. Passamos o ano de 2020 inteiro sem trabalhar [por causa da pandemia]", alegou Sinai.

O sindicalista elenca várias reivindicações que estão sendo pedidas ao Governo Federal, mas relata que não houve nenhuma reunião com os governantes, nem com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). "Não dá para dizer que não fomos atendidos".

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