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Cidades

há 1 semana

Famílias de 37 desaparecidos fornecem DNA para bancos de perfis genéticos em MS

Até agosto, MS registrou 803 desaparecimentos somente neste ano

Em Mato Grosso do Sul, 37 famílias forneceram DNA para bancos de perfis genéticos durante a Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas, realizada entre 26 e 30 de agosto.

A campanha foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a Polícia Civil e a Polícia Científica do Estado.

A iniciativa teve como objetivo reforçar o Banco Estadual e Nacional de Perfis Genéticos, promovendo a identificação de pessoas desaparecidas em todo o Brasil.

O evento contou com a presença da perita Josemirtes Prado, diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), e do delegado Carlos Delano, titular da Delegacia de Homicídios.

 

Ao todo, foram 49 coletas no Estado. Campo Grande registrou o maior número, com 16 familiares participando, seguido por Dourados, com 16 coletas, e Costa Rica, que contabilizou 7 familiares.

Nos demais municípios - Aquidauana, Corumbá, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas - foram realizadas 10 coletas ao todo.

Essas amostras foram enviadas para análise e integrarão a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), que permite o confronto de dados com outras amostras de todo o país.

Esse cruzamento de informações é uma ferramenta essencial para a localização de desaparecidos, especialmente em casos de longa data, como o de Edmilson de Lisboa Duarte, desaparecido há dois anos no bairro Tijuca.

Seu irmão, Nildo Duarte, foi um dos primeiros a doar material genético na campanha, mantendo a esperança de encontrar o familiar desaparecido.

A próxima fase da campanha irá focar na coleta de impressões digitais e amostras genéticas de indivíduos vivos sem identificação. 

Já a fase seguinte, denominada análise do backlog, irá verificar as impressões digitais de corpos não identificados que estão armazenadas em bancos de dados estaduais e federais.

Todas as informações levantadas serão inseridas no registro nacional, visando comparar mais de 220 mil perfis de DNA que foram registrados a partir de 2014.

O desafio 

Em Mato Grosso do Sul, foram contabilizados 1.468 casos de pessoas desaparecidas no ano de 2023. Já em 2024, até o mês de agosto, o registro já chega a 803 ocorrências, sendo a maioria do sexo masculino.

Com uma frequência contínua, são realizados levantamentos genéticos em familiares de indivíduos desaparecidos no estado, em um total de 15 pontos de coleta.

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