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Cidades

28/07/2017 07:00

Família de suspeito de matar Kauan pede perdão pelo crime

Mãe de professor virá a Campo Grande acompanhar caso

A mãe do professor Deivid Almeida virá a Campo Grande acompanhar a situação do filho, que está preso há quase uma semana apontado como assassino do menino Kauan Andrade, 9 anos, que desapareceu há um mês. Segundo as investigações, Deivid seria pedófilo e, durante um estupro, acabou causando a morte de Kauan. A família pediu perdão pelo que o professor fez. 

Um primo do suspeito informou que a família foi pega de surpresa e que “pedia perdão” pelo que o rapaz fez. “Ninguém sabia, eu peço perdão em nome dele, foi um crime bárbaro, eu sei. Encontraram a criança?”, questionou em meio as lágrimas o homem que mora em outro estado.

Segundo ele, o professor que atualmente era vendedora de celulares, era um bom filho, por isso ele preferia não emitir julgamentos. “Pela minha tia, ela está sofrendo muito. Todos estão sofrendo, mas minha tia é mãe”.

Questionado sobre se Deivid já havia tido problemas anteriores onde morava, o homem preferiu não comentar. Vou respeitar minha tia, porque ela chora. Ela está indo acompanhar a situação do Deivid. Sabe como ele está?”, questionou.

Deivid morava sozinho na casa onde teria acontecido o crime. Ele tem um filho adolescente de 15 anos, e apenas um irmão mora na Capital.

O caso

Desaparecido há quase um mês, o menino Kauan Andrade dos Santos, 9 anos, teria sido violentado e morto durante o ato sexual por um adolescente de 14 anos e um homem de 38 anos. É o que revela a investigação conduzida pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular da DEPCA.

Em entrevista na tarde deste sábado (22), o delegado afirmou que as investigações sobre o desaparecimento da criança de 9 anos, que começaram no mês passado, levaram os policiais até uma casa no bairro Coophavilla, onde o crime teria sido cometido. No entanto, o corpo do menino ainda não foi encontrado.

Em depoimento, o adolescente de 14 anos confessou ter levado Kauan para a casa do pedófilo para ter relações sexuais com ele. Conforme o delegado, durante o ato sexual, a criança começou a chorar e pedir para ir embora, mas o homem de 38 anos não parou e pediu ajuda do adolescente para segurar as mãos de Kauan.

Como os gritos continuaram, o criminoso teria segurado a boca da criança, até que ela desfaleceu, possivelmente morta por asfixia. O adolescente contou ainda que, assustado, colocou o corpo de Kauan em um saco plástico preto e jogou no rio. Até o momento, no entanto, os bombeiros encontraram apenas cabelo humano, que vai ser periciado.

O segundo suspeito, de 38 anos, nega qualquer envolvimento no crime. Porém, na casa indicada pelo adolescente, a polícia encontrou vestígios de sangue e vasto material pornográfico, além de fotos do homem com outras crianças. De acordo com Lauretto, outras duas vítimas já foram identificadas.

O delegado explica também que o pedófilo já era conhecido na região por levar crianças até a casa dele e oferecer dinheiro em troca de serviços sexuais. Morando sozinho, o homem contava com a ajuda do adolescente de 14 anos, que aliciava crianças sempre de famílias muito humildes.

Conforme a polícia, o adolescente cuidava carros para arrecadar renda no horário em que a mãe acreditava que ele estava na escola. Além disso, ele teria participado dos abusos sexuais de outras crianças, assim como de Kauan. Há a possibilidade de ser criada uma força-tarefa, nas próximas semanas, para continuar as buscas pelo corpo da última vítima.

A Justiça decretou a prisão preventiva do homem e ele foi indiciado por ocultação de cadáver, exploração sexual, estupro de vulnerável e armazenamento de imagens pornográficas de menores de idade. 

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