O empresário Cesar Neves Licio Lorentz, 47 anos, que se afogou e morreu em Alagoas, nesta sexta-feira (31), é a terceira vítima fatal de Mato Grosso do Sul por afogamento em praias nordestinas em dois anos. Em 2017, dois homens também perderam a vida juntos no Rio Grande do Norte, só que neste caso, em circunstâncias misteriosas.
Sobre Lorentz, ele estava com a esposa, Rosilene Oliveira, e o filho na praia de Barra Grande, em Maragogi. Os três aproveitaram a maré baixa para caminhar nos bancos de areia que se formam em meio as piscinas naturais.
No entanto, a família teve dificuldades de voltar ao banco de areia e foi atingida pela água. Cesar foi resgatado e teve um quadro de parada cardiorrespiratória. Foi socorrido até uma unidade de saúde local, mas não resistiu e morreu.
A esposa chegou a ficar sem sinais vitais, mas foi reanimada pelos socorristas do Corpo de Bombeiros e passa bem, junto do filho.
Em 2017, Olímpio Carlos Teixeira, ex-secretário de Finanças de Campo Grande e o cunhado dele, Vicente de Paschal, morreram afogados na praia de Ponta do Pirambu, próximo a Natal.
Uma investigação sobre o caso foi aberta pela Polícia Civil de São Paulo, já que ambos era testemunhas-chave de um processo milionário na Justiça paulista, contra um grupo empresarial do ramo de condomínios.
As autoridades paulistas, em inquérito policial, apontaram que o local das tais mortes por afogamento eram ''desertos'' e ocorreram em ''circunstâncias misteriosas''. O processo segue na Justiça Paulista.