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Cidades

11/05/2018 09:20

Em tempos de desemprego, Renato é exemplo de persistência para conseguir o ganha-pão

Apesar de qualificações e experiência, há um ano e meio só encontra portas fechadas e pede chance para recomeçar

Um entre os milhões de brasileiros e milhares de sul-mato-grossenses desempregados, Renato Martins Isernhagen só precisa de uma oportunidade para voltar a garantir seu sustento e de sua família. Aos 29 anos, o auxiliar de indústria e morador de Terenos está há um ano e meio na busca por um trabalho.

Ainda que tenha quatro anos de experiência em uma indústria frigorífica, e ainda qualificações em outras áreas, como a de panificador e de agente comunitário de saúde, ele não consegue emprego. “Falam que precisa ter experiência, se eu tento vagas em outras áreas, as portas são fechadas. Onde tenho experiência, falta vaga, não há nem porta. É muito difícil”, lamenta.

Morando com os pais no município distante a 31 km de Campo Grande, ele tem garantido um mínimo de renda fazendo ‘bicos’ de toda forma, ajudando em reparos de residências e carpindo lotes, por exemplo. Ele já buscou chances também na Capital, sem sorte, mas garante, "não vou desistir, só preciso de uma chance e quero muito trabalhar de novo". 

Renato disponibiliza seu telefone para quem se interessar em propor uma oportunidade de emprego a ele, pelo número (67) 99655-7024. 

Em números

Em 2018, o último levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), relativo ao mês de março, demonstra bem esse cenário. O mês teve o pior saldo em 15 anos, e o primeiro com resultado negativo, com menos 646 trabalhadores celetistas, empregados formalmente no Estado. O saldo é medido pelo número de pessoas admitidas menos o número de pessoas desempregadas.

Em comparação com 2017, que teve 1.247 novas vagas ocupadas, o número parece ainda pior. Ainda em março, MS ficou entre os últimos colocados no ranking nacional de geração de empregos, ocupando a 21º posição.

O dado equivale a uma redução de 0,13% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O setor de atividade econômica com maior saldo foi o de serviços, com 351 postos de trabalho, seguido pela construção civil, com 23, e extrativa mineral, com nove. Os demais setores apresentaram saldos negativos.

Em 12 meses, entre março de 2017 e março de 2018, o total de admissões e desligamentos resultou em saldo negativo de menos 6.428 pessoas com trabalho formal. Só entre o primeiro e terceiro mês deste ano, foram menos 2.683.

O levantamento nacional, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população desocupada (ou seja, sem emprego), é de 13,7 milhões de pessoas no primeiro trimestre do ano. Esse número cresceu 11,2% em relação ao trimestre anterior, 12,3 milhões.

Vagas

A Funtrab disponibiliza listagem de oportunidades e como aplicar para cada uma delas neste link. A Funsat (Fundação Social do Trabalho em Campo Grande) também tem uma página onde são listadas as vagas disponíveis na Capital, clicando aqui.

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