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Cidades

04/01/2021 07:00

Em 2020, reajuste da Energisa e bandeiras tarifárias pesaram nas contas de luz em MS

Clientes arcaram com os custos de bandeiras verde e amarela

Clientes de Mato Grosso do Sul tiveram de arcar com várias despesas extras nas contas de energia elétrica em 2020: um foi o reajuste anual da concessionária e os demais foram as aplicações das bandeiras tarifárias, onde houve cobrança a mais quando nas fases Amarela e Vermelha. 

Em abril de 2020, a Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a Energisa a reajustar a tarifa em 6,9%. O percentual foi o dobro da inflação e o maior entre as companhias que receberam autorização para o aumento. 

Porém, em razão da pandemia, que estava no início, a aplicação do reajuste foi adiada para julho, mas com o consumidor tendo de pagar o equivalente do adiamento nas demais faturas.  

Bandeiras

As bandeiras tarifárias foram instituídas em 2015 e são aplicadas quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas reduz e o Operador Nacional do Sistema precisa acionar as termelétricas, que têm custo de geração mais alto. 

As bandeiras são divididas em três: Verde, Amarela e Vermelha. Só há cobrança extra quando se institui a Amarela e a Vermelha, que tem dois níveis, o 1 e o 2. 

O ano do 2020 começou em bandeira Amarela, segundo a Aneel. Em fevereiro retornou para Verde e seguiu assim até novembro, em razão da pandemia da covid, que provocou uma crise financeira no País. 

No entanto, em dezembro de 2020, consumidores voltaram a sofrer com a taxa extra. Naquele mês foi instituída a Bandeira Vermelha Nível 2, a mais cara. Sendo assim, o consumidor pagou R$ 6,24 a mais por cada 100 quilowatts-hora consumido. 

Quanto fica

Uma consumidora do Jardim Los Angeles, em Campo Grande, tem consumo médio de 200 kWh. Neste caso, ela viu a bandeira amarela, em janeiro do ano passado, encarecer R$ 2,68, já que na ocasião a Bandeira Amarela prevê alta de R$ 1,34 a cada 100 KWh.  

A cliente lamentou o valor da conta de dezembro, que terá de pagar em 10 de janeiro, vir R$ 15,34 mais cara, em razão dos 210 KWh consumidos. 

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