Aos 14 anos, Maria Eduarda Feitosa Pereira precisa lidar com uma lesão no tronco cerebral e no cerebelo e busca tratamento, já que sua coordenação motora é muito afetada.
Morando no bairro Vila Nasser, em Campo Grande, ela conta com a ajuda da mãe, a porteira Cristiane Rezende, 41 anos, para superar as dificuldades. Duda tem uma vida quase normal, de acordo com a mãe, porém foi proibida de fazer atividades, como passear de bicicleta e educação física na escola.
Ao TopMídiaNews, Cris contou que percebeu que a filha, aos 9 anos, ainda tinha dificuldade para andar, pois tropeçava e caia muito. Além disso, a mãe viu que a filha não conseguia realizar algumas atividades, como, por exemplo, amarrar os cadarços.
“Duas vezes ela teve que levar ponto após tombo, percebi que estava piorando, levei no pediatra e ele me orientou a procurar psicólogo... Fomos adiantando, mas com 12 anos, por conta própria, levei ela ao neurologista, expliquei a situação, ele pediu ressonância e mapeamento cerebral”, relembra.
No exame, segundo explica Cris, constou que ela tinha problema. “Foi pedido um novo exame, fomos para Três Lagoas e deu que ela tinha a lesão no tronco cerebral e no cerebelo e ele também falou da doença genética progressiva, me aconselhou a procurar um geneticista. Não tem pelo SUS”.
Depois disso, a mãe relatou que precisou pagar R$ 600 na primeira consulta. “Foram solicitados novos exames, agora ela está em estudo genético, faz acompanhamento com neuro e geneticista. A doutora disse que ela tem um tipo de ataxia, mas são vários tipos, agora ela precisa fazer dois exames antes do genoma”, pontua.
“Tratamento é pro resto da vida, agora estamos no aguardo dos exames, ela está tomando um manipulado, o lugar mais barato que achamos aqui em Campo Grande é R$ 900... para ter diagnóstico exato vai esses dois exames”.
Como tudo é muito caro, elas optaram por fazer a vaquinha para tentar conseguir o valor. Caso alguém tenha interesse em ajudar, pode clicar aqui.