Irajá Pereira Messias, assistente de acusação e advogado da vítima Adriano do Nascimento, afirmou em entrevista ao TopMídiaNews que espera que o Ricardo Hyun Su Moon seja condenado e responda por homicídio com duas qualificadoras.
"Ele demonstrou que queria matar o Adriano, 'ele [Ricardo] efetuou 11 disparos de arma de fogo: um conseguiu matar, um conseguiu ferir e outro não atingiu. Mas as provas deixam claro. Que a intenção não era agir em legitima defesa e sim matar. Ele perdeu a calma e agiu desta forma".
Messias ainda afirma que não acredita que o último julgamento tenha atrapalhado e que nem as manifestações dos policiais com camisetas tenha provocado algum efeito. "Sou a favor da liberdade de expressão, mas não muda nada e mesmo que a família do réu se manifestasse não mudaria nada".
Novamente presente no julgamento, o diretor-presidente do SINPRF, Wanderlei Alves dos Santos, disse que a categoria tem certeza que Ricardo agiu corretamente no seu dever de proteger a sociedade. "Por ele ser policial deveria agir em prol a sociedade".
E ainda explicou que Adriano estava sob efeito de bebidas e drogas e que a ação de Ricardo ao atirar no pneu em que estava a vítima foi a única maneira de cessar a suposta 'agressão'.