O vigilante Jamil Teixeira Arosco, 34 anos, pai do menino Bryan Álvares Arosco, 5 anos, que quase perdeu o pé, faz um apelo as autoridades e também aos pais. O menino foi atingido por uma linha chilena, proibida por lei, no último domingo (25), em Campo Grande.
Ele brincava em frente à casa do avô, no Jardim Cerejeiras, quando teve o corte profundo por uma pessoa que utilizava a linha cortante e precisou ser levado às pressas ao hospital, com o ferimento grave.
“Ele está bem, está orientado, tomando medicamento, fez primeira cirurgia de limpeza e fechamento, amanhã marcado cirurgia com especialista em pé, quatro tendões rompidos, segundo o médico, que atendeu ele no centro cirúrgico”.
Ao TopMídiaNews, o vigilante contou sobre a sensação de angústia ao ver o filho ferido.
“A gente, como pai, entra em desespero, não sabe o que aconteceu, depois do posto, fomos para Santa Casa e fomos atendidos rápidos. Infelizmente, isso podia acontecer com qualquer um”, relata.
Na visão do vigilante, o ferimento foi causado por irresponsabilidade. Jamil aproveitou para pedir oração pelo filho, mais fiscalização e consciência da população.
“O apelo, nesse momento, é que meu filho conseguia fazer a cirurgia e se recuperar rápido e que os pais fiquem atentos aos seus filhos, pois, às vezes, eles não sabem, às vezes são até inocentes desse malefício dos filhos. E mais fiscalização da polícia, da Guarda, sei que eles são sobrecarregados por causa da pandemia, mas seria bem viável andar mais nos bairros”, finaliza.