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Cidades

há 5 anos

CONSCIÊNCIA NEGRA: escola pública ensina legislação racial e história da África

Iniciativa abrange temáticas diversificadas e atende alunos do ensino fundamental e médio

Projeto desenvolvido na Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes, e coordenado pela Professora Myla Machado, abrange várias temáticas durante o ano letivo, com especial destaque nesse Dia da Consciência Negra. Em 2019, um dos temas discutidos com os alunos foi “África que Gente Não Conhece”, que levou os estudantes a conhecerem melhor a história do País.

Alunos do ensino médio, do segundo ano Técnico em Informática, aprenderam sobre as descobertas e avanços da ciência e tecnologia dos cientistas africanos em vários países, inclusive receberam como convidado o Engenheiro Africano Sabia de Guiné Bissau.

Já a turma do 2º ano Técnico em Serviços Jurídicos abordou no segundo semestre deste ano, Políticas Públicas e a Legislação Racial no Brasil. A escola anfitriã do projeto, recebeu hoje (20), a Presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/MS. Na oportunidade, foram sanadas dúvidas acerca das Leis Raciais e também sobre as cotas para negros.   

                                

Segundo a coordenadora do projeto, os temas escolhidos para as discussões são proposições dos próprios alunos. “As temáticas discutidas nas ações escolhidas todos os anos pelos próprios alunos. E assim o Projeto já foi premiado, ano passado, e acontece há 5 anos na escola e contempla alunos do fundamental 2 e ensino médio”.

Myla Machado diz ainda que ações que falam sobre a história da África devem ser lembradas durante todo o ano. “É preciso entender que as ações pedagógicas ligadas à História da África e relações étnico-raciais não devem acontecer apenas no mês de novembro, mas serem estudadas ao longo de todo ano letivo e é possível para todas as disciplinas”, disse.

O projeto tem como objetivo inserir a interdisciplinaridade em todas as atividades durante o ano. Palestras, miniseminários, cine-debates sobre a História da África acontecem e levam conhecimento aos alunos.

A ludicidade e leveza das temáticas discutidas são propositais para que os participantes trabalhem a ética, diversidade e cidadania. A forma de ensino aplicada coloca os alunos no centro da aprendizagem e isso faz com que eles se sintam parte do desenvolvimento educacional.

                                     

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