Confusão durante protesto dos servidores da educação e administrativos, na manhã desta terça-feira (13), em frente ao Paço Municipal, em Campo Grande, terminou com sindicalista na delegacia.
O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, foi parar delegacia do bairro Tiradentes, após realizar assembleia na calçada da prefeitura.
Equipes da Guarda Civil Metropolitana e da polícia foram responsáveis por dispersar os manifestantes, que relataram suposta violência. Eles alegam que ao menos cinco servidores tiveram os celulares tomados na ação.
A monitora concursada Leila Maria Auxiliadora, 57 anos, contou que há 28 anos trabalha como servidora da prefeitura e mostrou indignação após ser empurrada.
(Foto: André de Abreu)
“Cheguei próximo a um carro da polícia que o cara me empurrou, e disse ‘sai de perto de mim’, sem eu fazer absolutamente nada pra ele, só estava olhando pra ver o que estava acontecendo. Teve gente que foi tirada o celular, foi empurrado, fomos tratados como bandidos, com arma e tudo. Estamos aqui desde às 8h, pacificamente, em momento algum houve algazarra, algo que prejudicasse alguém”, destaca.
A ideia da movimentação era tentar uma reunião com o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD). “Nosso objetivo é reajuste salarial, melhores condições de serviço”, defendeu Leila.
Outro lado
Em nota, Guarda Civil Metropolitana informou que não houve desrespeito com os servidores, sendo que apenas Marcos Tabosa foi encaminhado para a delegacia por desobediência da ordem legal.