Com o objetivo de melhorar a qualidade do sistema prisional de Mato Grosso do Sul, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) está nesta segunda-feira (29) em Campo Grande para tratar do projeto de implantação do Justiça Presente. O projeto visa promover um encarceramento de melhor qualidade e oportunizar a possibilidade de ressocialização dos apenados no Estado.
Segundo o secretário-geral do CNJ, Carlos Vieira Von Adamek, levantamento da instituição destacou para a importância da construção de novos presídios para que a população carcerária seja equacionada e melhor identificação dos presos.
O CNJ revela que em Mato Grosso do Sul há dois presos para uma única cela. "Há uma superlotação de 198%. Ou seja, são dois corpos ocupando o mesmo espaço".
Adamek ainda explicou que o estudo apontou que "há sinais de dinheiro mal investido e que o sistema carcerário formas novos presos que saem dos presídios com a incumbência de cometer novos crimes".