No Brasil, segundo informações da Organização Mundial da Saúde, 7 mil pessoas morrem afogadas por ano. As principais vítimas são crianças entre um e nove anos. Aqui em Mato Grosso do Sul, foram duas mortes em menos de 24 horas, com o falecimento do menino Pedro em Bela Vista e da bebê Eloize em Porto Murtinho.
Para prevenir esse tipo de tragédia, veja dicas do Major Rodrigo Lima, do Corpo de Bombeiros Militar, de como evitar afogamentos:
A primeira dica é para os pais. Quando a criança estiver se banhando em lago, piscina ou rio, nunca deixar que a criança suma de vista. O uso de boias é obrigatório e elas devem ser certificadas. Câmeras de pneus não podem ser utilizadas.
Quando os pais estiverem com crianças em clubes ou outro local onde a criança terá acesso à água é importante que os responsáveis não tomem bebidas alcóolicas, pois isso faz relaxar e pode ser fatal para os pequenos que dependem dos cuidados dos adultos.
Crianças não tem noção do perigo que a água pode oferecer, então fica nas mãos dos responsáveis evitar tragédias. Em locais de águas turvas é bom evitar deixar que os pequenos entrem, pois se elas se afogarem é mais difícil encontrar ou fazer o resgate.
O Corpo de Bombeiros alerta para os usuários de clubes. “Nesse caso, orientamos para que as pessoas frequentem locais certificados pelos Bombeiros e que tenha guarda vidas”.
Piscina em casa
Para quem tem piscina em casa o correto é cercar a piscina e não deixar vãos, há também a necessidade de tampar com lona especifica. Outra dica é sempre dar uma olhada na piscina e saber onde a criança está dentro das dependências da residência.
Se acontecer de a criança afogar, a orientação é ligar para o 193 imediatamente.