Reinaldo Azambuja e demais gestores do Fórum Nacional dos Governadores, defenderam, nesta quarta-feira (26), a manutenção do congelamento do ICMS sobre os combustíveis.
O congelamento do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final – o PMPF - foi adotado em 1º de novembro do ano passado e venceria em 31 de janeiro deste ano. Sendo assim, a medida será adotada por mais 60 dias.
Os gestores justificaram a decisão, explicando que há um novo cenário vigente, como a atualização da base de cálculo do preço dos combustíveis, que atualmente é baseada no valor internacional do barril do petróleo.
‘’[é] imprescindível a prorrogação do referido congelamento pelos próximos 60 dias, até que soluções estruturais para a estabilização dos preços desses insumos sejam estabelecidas’’, disseram os governadores em comunicado.
Azambuja e outros 21 governadores refletiram que a medida reflete mais um esforço em atenuar as pressões inflacionárias que prejudicam os consumidores brasileiros, sobretudo os mais pobres.
O governador de MS tem se mostrado favorável a iniciativas cono essa, no entanto, cobra os postos de gasolina a reduzirem os preços ao consumidor final.
Conforme explicado ao TopMídiaNews, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro) , Waldemar Locatelli, a margem de lucro dos postos é baixíssima e que o congelamento da alíquota do ICMS já é repassada nas bombas.
O sindicalista disse que quer discutir a questão com o governo, mas que se o congelamento acabar, o valor da gasolina subirá, cerca de 20 centavos nas bombas.