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Cidades

07/12/2018 08:50

Criança esperou 1 hora e meia por socorro após espancamento, conta tio de Gabrielly

Família deve procurar a escola para saber se houve outras agressões contra a menina e acionar a Justiça por possível erro médico

Muito abalada, a família da menina Gabrielly Ximenes, 10 anos, morta após ser agredida por colegas da Escola Lina Villachá, no bairro Nova Lima, acredita que houve omissão por parte da equipe médica que cuidou da menina enquanto foi atendida na Santa Casa. O tio, Célio Vilela, 42 anos, suspeita de erro médico e a família deve acionar a Justiça.

Em entrevista ao TopMídiaNews, durante o velório da menina, o tio afirmou que pode ter havido algum erro durante o procedimento no atendimento à menina. "Ela fez o raio-x e foi liberada sem medicamento. Ela reclamava de dor na virilha, estava com uma tala na perna, mas o pai retirou porque estava machucando. Ela ficou um dia em observação na Santa Casa e foi liberada".

O tio ainda lembra que, após a menina ser agredida pelas colegas da escola, ela ficou uma hora e meia esperando a chegada do Samu. "Eles falavam que não tinha maca na viatura", conta abalado.

Célio ainda afirma que a família vai procurar novamente a escola para cobrar explicações. "O diretor da escola fala que a briga não começou na escola. Mas a gente não sabe se ela já vinha sendo ameaçada antes ou se até foi agredida. Não sabemos se essa foi a primeira vez que ela foi agredida", explica.


Tio de Gabrielly, Célio Vilela. Foto: André de Abreu.

As agressões

Apesar de Grabrielly ter sido vítima das agressões, o tio não acredita que as crianças teriam capacidade de praticar um crime. "Não consigo acreditar que crianças de 14 anos tenham maldade para fazer isso".

"Mas mesmo assim, nós vamos procurar a Justiça. Queremos Justiça dos dois lados, tanto do erro médico quanto das agressões", finaliza o tio.

O clima no velório é muita comoção. Os pais estão bastante abalados com a morte da menina. O pai está em estado de choque, aos prantos, ao lado do corpo da menina.

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