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16/07/2020 14:02

LOCKDOWN? Campo Grande e mais 5 cidades são classificadas como risco extremo para covid-19

O relatório foi realizado pelo comitê gestor do Prosseguir

Campo Grande, Sidrolândia, Maracaju, Alcinópolis, Corguinho e Nioaque foram classificadas como grau extremo para risco de contágio do novo coronavírus. O relatório foi realizado pelo comitê gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) e foi divulgado nesta quinta-feira (16).

O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 28ª Semana Epidemiológica (de 05/07 a 11/07), apresenta, ainda, 14 municípios no grau moderado (bandeira laranja) e 59 no grau de risco elevado (bandeira vermelha). O grau extremo é representado pela bandeira preta. Veja:

Monitoramento é realizado pelo Prosseguir - Foto: Marketing/Governo MS

O mapa é elaborado com base em dez indicadores de saúde e os dados entregues aos prefeitos, semanalmente, para que eles possam tomar decisões relevantes no combate à doença. O programa foi criado, primeiramente, para evitar situações extremas como o lockdown, que pode quebrar a economia do Estado, mas municípios na faixa preta estão em risco para o fechamento total.

Segundo o governo do Estado, os indicadores de saúde que definem o grau de risco dos municípios consideram a disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisa com estado que tenha aumento de casos e necessidade de expansão de leitos.

Os Mapas Situacionais por grau de risco estão disponíveis no site www.coronavirus.ms.gov.br.

Metodologia do Prosseguir

Periodicidade – Semanalmente, após a reunião do Comitê Gestor do Programa (às quartas-feiras), será divulgada uma Avaliação Situacional com recomendações para todos os municípios, baseadas nos dados do fim da semana (último sábado), obtidos pelo cruzamento dos indicadores de Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico.

Alimentação dos Dados – A atualização dos dados que compõem os indicadores é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde de cada município, de forma que o atraso ou o não fornecimento das informações compromete a avaliação situacional do município.

Mudança de Bandeiras – Seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), embora o monitoramento dos dados seja diário, com divulgação situacional semanal, os municípios só podem mudar de cor (faixa) após 14 dias – mesmo que os dados diários indiquem a mudança de situação. Quando a mudança de situação for para melhor, a metodologia prevê que não se pode ‘pular’ faixas (por exemplo, mudar diretamente da faixa laranja para a verde sem passar pela amarela). Já quando a mudança de situação for para pior, permite-se ‘pular’ bandeiras (sair da amarela e ir diretamente para a vermelha, por exemplo), devido à urgência na adoção de medidas.

Classificação de Risco das Atividades Econômicas – Para se classificar o risco das atividades (em baixo, médio e alto) bem como se atividade é ou não essencial, foram utilizados como critério as definições da Lei Federal de Greve. Importante destacar que a Classificação de Risco das Atividades Econômicas (em baixo, médio e alto) também pode ser alterada a qualquer momento pelo Comitê Gestor, pautada em justificativa técnica com foco na melhoria dos resultados da matriz de risco (conforme artigo 10 do Decreto nº 15.462 de 25/06/2020).

Divulgação – A atualização do mapa situacional será divulgada, semanalmente, no site www.coronavirus.ms.gov.br. (Com informações do Portal MS)

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