A dona de casa Letícia Bogarim, 23 anos, revelou que o Bili, de apenas dois anos, foi sacrificado. O cachorrinho perdeu os movimentos da pata e não andava mais após tomar a vacina contra a raiva, aplicada por um técnico do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), segundo a família.
Letícia alega que Bili estava sofrendo muito. “Os técnicos do CCZ vieram aqui, falaram que era cinomose, mas chamamos um veterinário em casa, ele fez exame e deu negativo para essa doença. Só que ele estava sofrendo demais, já estávamos sem condições para tratar, acabaram levando e ele foi sacrificado. Estava sofrendo muito, ficava no canto deitado, tremendo.”
Conforme Letícia, Bili era a alegria da casa e não tinha problemas de saúde. “Ele era saudável, corria de um lado para o outro, bem espevitadinho”.
A sogra de Letícia, que recebeu os profissionais, questionou o tratamento ao animal. “Minha sogra falou que eles aplicaram na coluna, com muita brutalidade, derrubaram ele no chão, e aplicaram. A partir daí ele ficou mal. Um rapaz que veio junto chegou a questionar minha sogra, dizendo que quando ela tomava vacina de gripe também ficava mal e era normal”.
Sesau
A Sesau (Secretária Municipal de Saúde) destaca que ontem duas veterinárias do CCZ estiveram na residência para avaliar a situação do cachorro. Na ocasião, foi constatado que ele estava com parvovirose o que justifica a reação à vacina.
Confira trecho da nota:
"Não foi má aplicação do vacinador e sim uma reação por conta da doença. A proprietária foi orientada e hoje levou o animal para ser eutanasiado. A recomendação é de que os tutores de animais fiquem atentos à saúde dos seus animais e inclusive coloquem as outras vacinas em dia. Em caso de suspeita de alguma doença deve comunicar o vacinar para evitar situações como esta"