Lethícia Medeiros de Azevedo, 21 anos, agredida pelo ex-companheiro no dia 28 de dezembro, no bairro Rivieira Parque, em Campo Grande, está mais aliviada com a prisão do agressor.
A jovem conversou com o TopMídiaNews e falou como está se sentindo. “Estou um pouco mais aliviada, mas não sinto que a Justiça foi feita, pelo menos não nesse momento. Queria estar em paz, viver minha vida sem fugir, sabe? E, infelizmente, com essa prisão provisória dele, não consigo”, lamentou.
Questionada se ainda pretende ir embora de Campo Grande, a jovem garante que sim. “Não quero ter rastros nesta cidade, não posso arriscar a minha vida e a vida da minha família. A vaquinha ainda está disponível para eu colocar isso em prática”, finaliza.
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Entenda
Segundo a jovem, há alguns meses, justamente devido às agressões, ela optou por dar um fim no relacionamento, porém, o homem não aceita e passou a fazer ameaças de morte.
No dia 28 de dezembro, segundo registro da ocorrência, Lethícia foi buscar o filho, que estava na casa da avó paterna, quando encontrou o ex. No local, ele passou a xingá-la de "vagabunda" e dizer que queria um exame de DNA da criança.
A vítima ainda atentou manter uma conversa amigável, mas passou a ser agredida com socos no rosto e abdômen, além de chutes na perna. Devido aos ferimentos, a jovem buscou atendimento no posto de saúde do bairro Coophavila II.
O agressor chegou a dizer que, se fosse denunciado, iria matar Lethícia, a mãe dela e o filho do casal, sendo que, eles iriam "conhecer o diabo".
Além do filho com o agressor, Lethícia tem outra criança, de 3 anos, de um relacionamento anterior.