O plano de imunizar toda a população de Mato Grosso do Sul segue em pleno vapor e o alvo agora é os adolescentes de comunidades indígenas de 12 a 17 anos, que começam a receber a primeira dose dos imunizantes da Pfizer.
Atualmente o estado conta com 78 aldeias existentes e segundo o DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), em três dias, pelo menos 867 jovens indígenas receberam a primeira aplicação da vacina.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) fez a distribuição de 2004 doses da vacina para serem enviadas às aldeias do Estado, conforme pactuado na CIB (Comissão Intergestores Bipartite, que reúne os secretários municipais de Saúde e a SES. O público estimado para receber a vacina é de 12.533 pessoas.
De acordo com a resolução, essas doses devem ser empregadas pelos municípios que possuem população indígena aldeada, por meio de seus respectivos Pólos Base, como primeira dose (D1), para a vacinação de adolescentes indígenas aldeados de 12 a 17 anos de idade, em ordem decrescente de idade.
“Somos o primeiro lugar na vacinação graças a um trabalho intenso das nossas equipes e dos profissionais de saúde de todos os municípios. Parabenizo os agentes, técnicos, enfermeiros e demais pessoas envolvidas também dentro das reservas indígenas, pois a queda drástica do número de casos de Covid-19 e das mortes em decorrência desta doença se deve ao esforço deste exército”, pontua o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.
Eliete Domingues Rios Maggione, chefe de Atenção à Saúde Indígena de Mato Grosso do Sul, explica que a vacinação vem acontecendo nas unidades de saúde e em escolas, no período das 07h00 às 17h00. A campanha vai ser realizada também neste final de semana (sábado e domingo) no período da manhã em pontos de concentração de adolescentes, como igrejas e campos de futebol.
“A vacinação desse público está tendo uma boa aceitação. Antes mesmo de iniciar a campanha, muitos jovens já procuravam os profissionais e perguntavam sobre o assunto. Além da vacinação que é feita nas escolas, também estamos vacinando jovens que são levados às unidades pelos pais. Eu avalio que essa imunização vai ser um sucesso”, concluiu Eliete Maggione.