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Campo Grande

24/01/2017 11:14

Já reitor da UFMS, Turine é alvo do MPE pela morte dos peixes do Aquário do Pantanal

Reitor chegou a ter os bens bloqueados por três meses

O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Marcelo Augusto Turine, teve suas contas bloqueadas pela Justiça por três meses em 2016, a pedido do Ministério Público Estadual, durante investigação por eventual responsabilidade na morte dos peixes que seriam transferidos para o Aquário do Pantanal, quando era diretor-presidente da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS).

O bloqueio foi realizado a pedido da 9ª Promotoria do Ministério Público Estadual. O inquérito civil nº26/2015 também está em segredo de Justiça. Em março de 2016, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul determinou a liberação dos bens. Turine, assim como os proprietários da empresa Anambi, ficaram com R$ 2 milhões em bens indisponíveis para avaliação de processo judicial conduzido pelo Ministério Público Estadual. O processo corre em segredo de Justiça.

Durante a disputa da eleição pelo cargo de reitor em 2016, a chapa de oposição a Turine espalhou pela universidade dezenas de cópias de matéria sobre a investigação das mortes dos peixes do  Aquário do Pantanal pelo MPE. Turine entrou na justiça conseguindo a proibição de afixação de novos cartazes.

O governo de Mato Grosso do Sul publicou resultado da Tomada Especial de Contas do projeto de pesquisa científica intitulado “Biodiversidade para todos: da água à popularização da ciência e proteção da vida por meio do aquário do pantanal”, SIAFEM 023676 – Chamada FUNDECT/IMASUL nº 21/2014 – BIODIVERSIDADE-MS, responsável, entre outras ações, pela quarentena do aquário, determinando a devolução de R$ 2 milhões.

Em nota oficial, a Fundect informou que foi realizada a análise da prestação de contas do projeto de pesquisa científica em questão. “Foram constatadas irregularidades técnicas e financeiras que resultaram na notificação. Nesse caso, o procedimento adotado é a restituição dos recursos utilizados com correção”, diz a nota.

O Laboratório Anambi produziu um relatório entregue à Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) em que revela a mortalidade de 80,8% dos peixes em quarentena para o Aquário do Pantanal, obra iniciada e não entregue pela gestão do ex-governador André Puccinelli, do PMDB.

Assinado pelo coordenador do projeto, Thiago Farias Duarte, e pelo diretor do Anambi, Geraldo Augusto da Silva, o documento revela que, entre novembro de 2014 e abril de 2015, 10.160 peixes, principalmente das espécies amazônicas como as arraias, tetras e piabas morreram.

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