Adolescente de 16 anos, que sofre de problemas mentais, foi encontrada com marcas de surra em uma residência nas Moreninhas. O caso foi parar na Polícia Civil, em Campo Grande.
A irmã da vítima, de 22 anos, que aqui receberá o nome fictício de ‘’Sandra’’, é que denunciou o caso à polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, Sandra disse que a menor fica sob os cuidados de uma tia e que, esta, por sua vez, a deixa com a filha Isabel, de 24 anos, quando precisa viajar para São Paulo.
A agressão teria ocorrido entre os dias 1º de 3 de fevereiro. Conforme Sandra, Isabel obrigava a menor, que tem idade mental de cerca de 8 anos, a fazer todo o trabalho de casa, além de causar a agressão no braço da garota.
A tia da menor nega que foi Isabel que agrediu a adolescente. Ainda no relato da mãe, Isabel, que à época estava grávida de sete meses, teve de fazer um pré-natal no Hospital Universitário e deixou a vítima sob os cuidados de uma terceira pessoa, que mal conhecia.
Ainda segundo a mãe de Isabel, ao voltar do hospital, a filha pagou a menina que cuidou da vítima e a dispensou. Instantes depois, percebeu que a adolescente estava deitada e quieta. Ao puxar o cobertor, percebeu uma marca de agressão, parecida com uma surra de fio.
De acordo com a tutora provisória da menor, Isabel teria tentado ligar para a menina que cuidou da vítima para saber o que aconteceu, mas só dava caixa postal. Ela acredita que alguém não tinha percebido que a vítima tem deficiência mental e possa ter se irritado com alguma coisa que ela falou.
Isabel, que foi colocada como suspeita no boletim de ocorrência, vivia escondida, pois tinha um mandado de prisão em aberto por não retornar ao presídio semiaberto em Campo Grande.
Sandra reforça que Isabel foi a autora das agressões e destaca que a tia tem interesse em ficar com a guarda da adolescente, já que esta recebe pensão mensal em razão da deficiência.
Entramos em contato com a DEPCA para saber detalhes do caso, mas não houve retorno.