Aos prantos, Débora Joelson, mãe de uma bebê internada na Santa Casa de Campo Grande com o vírus influenza, reclama do que considera ''péssimas instalações'' do hospital. Ela fala em comida ruim e sem ventilação para a pequena de um mês e 27 dias.
Conforme Joelson, que é funcionária da Santa Casa, o fato dela ser do setor de limpeza seria o motivo do tratamento desumano.
A mulher contou que passou sete dias com a criança no Pronto Socorro.
''Inclusive ela não ficou isolada. Ficou em meio a um monte de crianças'', revelou Débora. Nesta quarta-feira (29), ela conta que foi transferida para o isolamento do hospital e que não aguenta mais a precariedade. Na versão dela, os funcionários do hospital teriam direito a meio apartamento em suas internações, mas o pior seria dado aos da limpeza.
''A televisão é queimada. O ventilador é queimado e querem que a gente fique trancada porque o vírus é transmissível'', desabafa a mãe da criança.
''Minha filha 'tá' cheia de brotoeja por causa do calor'', acrescenta Débora.
Polenta seria de má qualidade e inadequado para lactantes. (Foto: Repórter Top)
Sobre a comida, a denunciante diz ser apenas polenta e que ''para a gente que amamenta, isso aí não sustenta''.
Sobre o tratamento recebido, a funcionária diz que os médicos são excelentes e o problema se resume às condições do quarto.
Resposta
Entramos em contato com a assessoria do hospital, que relatou ter encontrado alguns problemas dentro do quarto em questão e no mesmo dia transferido a paciente para outro local. A assessoria negou, de forma veemente, qualquer tipo de discriminação em razão da funcionária ser do setor de limpeza.