Pelo quarto final de semana seguido, a carreata contra o presidente Jair Bolsonaro foi registrada em Campo Grande. Entre o final da manhã e o início da tarde deste domingo (7), entre 80 a 100 carros participaram do manifesto que percorreu avenidas da cidade e terminou no bairro Nova Lima.

A manifestação começou às 11 horas e as principais reivindicações era a volta do auxílio emergencial, explicações dos gastos excessivos do governo com alimentação, a polêmica dos R$ 15 milhões com leite de condensado e a liberação de emendas para a mesa diretora da Câmara e do Senado, valores acima dos 3 bilhões antes mesmo das eleições. 

Uma gestão eficaz do Ministério da Saúde para combater a pandemia e vacina para todos também foram reivindicados pelos manifestantes.

De forma pacífica e respeitando os protocolos de biossegurança, moradores que acompanharam a carreata acenarem positivamente para o movimento, mas também teve outras pessoas que reagiram negativamente, demonstrando apoio ao presidente da república.

A carreta que teve início na Avenida Hiroshima, percorreu a rua Olímpio Klafke, passou pela Avenida Nossa Senhor do Bonfim, Avenida Cônsul Assaf Trad e rua Zulmira Borba, já no bairro Nova Lima, onde se encerrou a manifestação.

Os próprios organizadores que fizeram montaram todo o trajeto. Em todo o percurso, foi visto pela reportagem do TopMidiaNews que existiu o respeito muito grande entre motoristas no trânsito.

Diferentemente das outras três edições, desta vez, não houve acompanhamento da Polícia Militar, Batalhão de Trânsito e Guarda Civil Metropolitana.

Várias pessoas participaram com bandeiras da CUT (Central Única dos Trabalhadores), bandeiras do movimento fora Bolsonaro e do movimento LGBTQIA+. Políticos como o vereador Marcos Tabosa, o deputado estadual Pedro Kemp e o deputado federal Dagoberto Nogueira também participaram.

A manifestação terminou por volta das 13h nos altos da rua Zulmira Borba.