A cuidadora de idosos Donátila Zancanelli, 55 anos, alega que sofreu coação e cobrança abusiva por parte de um funcionário da Flexpark, em Campo Grande. Ela alerta demais motoristas sobre a conduta, que ela classifica como desonesta.
A motorista relata que no dia 18 de setembro parou em uma vaga apenas para embarcar uma idosa e a acompanhante dela, no centro da cidade. Mal parou o veículo, um funcionário, popularmente conhecido como ‘’azulzinho’’, a abordou e passou a cobrá-la por notificações anteriores.
‘’Ele chegou e nem viu se eu coloquei tempo no parquímetro e já foi dizendo que eu tinha duas notificações a pagar e me cobrou’’, relata Zancanelli. Ela acrescenta que não ia pagar naquele momento, pois não tinha dinheiro, prestou outros esclarecimentos e foi embora. Imagens conseguidas por ela mostram a abordagem do funcionário.
Ocorre que, dias depois, em 26 de setembro, ao recarregar o chaveiro do Flexpark e consultar as notificações que tinha, foi informada que havia três registros, em vez de dois que o funcionário havia dito para ela. Isso levou Donátila a crer que no dia 18, o azulzinho a notificou sem que ela usasse o serviço.
Donátila reflete que muitos outros motoristas podem estar sendo cobrados por notificações que nunca existiram, mas que sem lembrar do que ocorreu no dia, acabam pagando.
‘’Eu mesmo, duvido que eu tenha sido notificada, porque eu sempre tenho crédito no meu chaveiro’’, destaca a motorista.
‘’Isso é um absurdo, é arbitrário, não pode acontecer... quero alertar as pessoas...’’, emendou a motorista.
A denunciante diz ter ido até o escritório da Flexpark. Lá, foi informada que esse tipo de situação não acontece na empresa. Mesmo que tenha o caso solucionado, Zancanelli quer aproveitar a situação para alertar as pessoas sobre cobranças abusivas e inexistentes.