Uma apreensão de lanches e café que eram vendidos por um estudante na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) terminou em agressões na manhã desta quarta-feira (27), em Campo Grande.
Em um grupo do Facebook – Aonde Não Ir em Campo Grande - uma usuária postou as imagens do ocorrido, com a seguinte legenda: “esses alunos não estão roubando e sim vendendo algo para ajudar nas suas despesas do dia a dia! Os estudantes foram acredito pelos seguranças! Uma vergonha tudo Isso é de deixa a gente dignado [sic]”.
Em poucos minutos, o vídeo gerou debates. Nas imagens, o estudante está com um item nas mãos e reage de forma negativa contra o servidor, dizendo ainda que ele não pode pegar as mercadorias.
O estudante ainda afirma ser uma ‘patifaria’ a atitude de apreender as coisas, questionando se teria que roubar para se sustentar. Nas redes sociais, opiniões mais diversas, entre elas uma internauta disse: “Gente não tem o começo desse vídeo? A agressão partiu do estudante.... é assim que se resolve? O estudante já havia sido advertido sobre não vender lá dentro? Todo mundo merece ganhar...mas pelo que vi não é mais permitido, vou toda semana lá, até aquelas lanchonetes que ficavam no corredor não tem mais, foram retiradas”, .
Em defesa do estudante outro rebate: “a questão do vídeo não é vender ou não vender. Mas desde o começo do vídeo o segurança já está segurando o produto dele, e creio que por esse motivo ele tenha se alterado. O segurança não tem autoridade pra prender os produtos dele. Ele representa a instituição e deveria ter agido na forma da lei”.
Outros reclamaram da falta de empatia e de ajuda ao próximo: “Infelizmente é assim, não pode vender nada dentro da instituição, muitos faz um complemento da renda vendendo salgados, doces, eu acho uma falta de empatia tão grande quando vejo o que fazem com essas pessoas que estão tentando vencer a vida sem pisar em ninguém, ai vem uns e faz esse tipo de coisa com eles”, finalizou.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da UFMS por e-mail e aguarda posicionamento. Assista abaixo o vídeo: