O treinamento com jato d'água simulando um afogamento em uma escola de formação para vigilantes, em Campo Grande, viralizou nesta semana com um vídeo sendo publicado nas redes sociais. Porém, o assunto não caiu bem na categoria e gerou uma nota de repúdio da Seesvig-MS (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança) e da Contrasp.
As cenas viralizadas gerou uma enxurrada de críticas na internet, alguns citando principalmente o fato de "a aula não irá agregar nada", e alguns até citavam processar a escola e o instrutor pela aula dada.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Segurança Privada, o vídeo expõe cenas de extrema violência e negligência, nas quais fica evidente o grave risco de afogamento e outras lesões físicas e psicológicas.
No vídeo, o instrutor utiliza uma mangueira e despeja jato d'água no rosto dos alunos por alguns segundos.
"A Contrasp considera inaceitável que uma instituição responsável pela capacitação de profissionais de segurança privada, utilize práticas que banalizam a violência e o desprezo pela vida, em total desacordo com os preceitos éticos e pedagógicos que devem orientar a formação na área", diz a nota.
A Seesvig-MS, por sua vez, aproveitou a nota e acrescentou que "está adotando todas as medidas jurídicas necessárias para garantir que casos como esse não se repitam".
O espaço está aberto para a escola se manifestar, assim como para os demais envolvidos.