Darlon Alves Lemos, 34 anos, a Dandara Vick, travesti assassinada por colegas de cela, no Instituto Penal de Campo Grande, tinha extensa ficha criminal.
Entre as passagens registradas em nome do detento há passagens por roubo, roubo majorado, homicídio qualificado, tráfico de drogas e furto.
O crime de homicídio teria acontecido em 2019, quando Darlon esfaqueou 12 vezes Valério Encina, com quem fez um programa. Na ocasião, segundo o documento, Dandara realizou programa com a vítima e o companheiro e quando estava sendo levada embora tentou roubar a carteira do motorista.
O assalto foi impedido pelo próprio Valério, mas Dandara usou uma faca e o golpeou por várias vezes.
Assassinato no presídio
Segundo informações do boletim de ocorrência, o local onde o corpo foi encontrado era composto por três indivíduos, todos homossexuais. A vítima estava com os pés e as mãos amarrados, além de uma toalha no pescoço.
Na cela, também foram encontrados objetos pontiagudos que podem ter sido usados na luta corporal.
Durante o trabalho da Polícia Científica, manchas no pescoço indicaram que a morte do detento foi causada por asfixia.