Uma jornalista passou por um transtorno ao tentar embarcar em um ônibus na tarde desta quinta-feira (27), no Terminal Rodoviário de Campo Grande. Com as passagens em mãos ela, que tinha como destino a cidade de Aquidauana, não conseguiu embarcar no horário previsto.
Segundo a passageira, ela estava sem a identidade, mas portava uma carteirinha de estudante que possui foto. O problema é que com este documento ela conseguiu comprar a passagem, mas foi barrada no embarque.
“Se não pode embarcar, também poderiam não vender a passagem sem a documentação necessária. Se não tivessem me vendido teria dado um jeito, iria de outra forma para a cidade, mas conseguiria cumprir com meus compromissos”, disse.
A jornalista conta que várias vezes tentou conversar com os a empresa Andorinha e que os funcionários se fizeram de ‘surdos’. A mulher viu seu ônibus partir sem conseguir embarcar.
“Os funcionários chegaram a rir de mim. Tentei conversar e eles não me deram ouvidos”, lamentou.
Após muita insistência, outro funcionário da empresa liberou o embarque da passageira para o próximo ônibus que deve chegar à rodoviária por volta das 19h de hoje, quase cinco horas a mais de espera.
“Eles me liberaram para o próximo, mas não naquele que eu precisava. Sei que não estou certa de estar sem o documento de identidade, mas eles também não estão corretos em me vender a passagem”, lamentou.
Conforme a empresa que teria fornecido a passagem, a jornalista foi barrada por normas burocráticas que devem ser cumpridas. “A carteira que ela estava usando tinha foto, mas não havia uma data de validade. Ela consegue comprar a passagem dizendo o número do documento de identidade, mas não consegue embarcar sem a documentação necessária”, explicou.